terça-feira, 22 de março de 2011


HISTORY OF THE TEAR CUP


Though the Bible is filled with joyfulness and the like, there is a fair amount of weeping and wailing, of crying and gnashing of teeth. This is part of life, and the biblical writers do not avoid these expressions of sadness or sorrow.

The ancient Hebrews especially honored suffering and crying, understanding this behavior as a sign, a symbol, of the depth of their caring and their passion.

For example, when they were sad, distraught, filled with pain, the Israelites cried into tiny ceramic tear cups, some of which are still preserved today. (see picture to the right: a tear cup I got from Israel that dates to the time of Christ) When they finished weeping, they capped their tear cups and put them away for the next time. It was a way of saving their tears. Why save them? Because they believed they were precious; tears showed that a person cared. A full cup of tears was proof of deep feelings, that one had suffered terribly - and had survived.

Many of us go through life, pretending it's not as hard as it really is. We men especially avoid crying as much as possible. We're taught not to cry, to tough it out, to hide our feelings, otherwise we'll be seen as weak or soft. By building up calluses on our hearts, we tough men (and some women also) think that we protect ourselves from being emotionally wounded. But not so those Hebrews, especially the men. They were not only not afraid to cry, but their tears were sacraments of love, and the fuller a person's tear cup, the more that person was admired and esteemed. Great-hearted people apparently cried more than others. Life touched them more deeply, and they wept into their cups of tears until they could truly say, "my cup runneth over."

Choro da pecadora

“E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.” (Lc 7:38)

Quando Jesus entrou na casa de um fariseu e sentou à mesa, veio a Ele uma mulher da cidade, uma pecadora, trazendo junto um vaso de alabastro com unguento. Talvez tenha sido uma das mulheres que mais chorou em um curto intervalo de tempo, pois a bíblia diz que ela, com as suas lágrimas, lavou os pés de Jesus. Foram muitas lágrimas que caíram desta mulher. Pelo seu amor e devoção por Jesus, esta mulher rega os Seus pés com lágrimas. O choro pode ser uma expressão de tristeza e pesar, ou de amor retributivo para com Cristo. Chorando em oração com fé, o crente exprime diante de Deus aquilo que está no seu coração. Simão, ao ver Jesus com a pecadora, condenou a atitude de Jesus. Mas Jesus, que viu o coração arrependido da mulher, perdoou todos os seus muitos pecados. Veja:

“Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.” (Lc 7:47-50)

Um fato que quero chamar a atenção é se o choro desta mulher ocorreu realmente de forma intensa em um curto intervalo de tempo ou se estas lágrimas com o qual a pecadora lavou os pés de Jesus são as gotas de toda a sua vida que estava armazenada, aguardando o dia que as levaria junto com ela (dia da morte). Reflita na explicação que segue adiante:
Este esclarecimento a seguir do vaso de lágrimas é parte de um texto de um membro da Igreja Luterana Americana com título “History of the Tear Cup”.

Embora a Bíblia esteja cheia de alegria, conquistas e coisas do gênero, há uma boa quantidade de choro e lamento. Isso faz parte da vida, e os escritores bíblicos não evitaram registrar essas expressões.
Os antigos hebreus honravam especialmente o sofrer e chorar e compreendiam neste comportamento um sinal, um símbolo, da profundidade do seu carinho e de sua paixão. Por exemplo, quando estavam tristes, perturbados, cheio de dor, os israelitas gritavam em pequenos copos de lágrimas de cerâmica, alguns dos quais ainda estão preservados até hoje.
Quando terminavam o choro, preservavam a sua lágrima em copos e guardavam-na para a próxima vez que chorassem. Era uma maneira de salvar suas lágrimas. Por que guardá-los? Porque eles achavam que por meio das preciosas lágrimas eles mostravam o quanto uma pessoa se importava com as situações. Um copo cheio de lágrimas era uma prova de seus sentimentos profundos, e que esta pessoa havia sofrido terrivelmente, mas havia sobrevivido.
Muitos de nós passamos à vida fingindo que não somos tão forte como realmente somos. Os homens, especialmente, evitam o choro tanto quanto possível. Eles são ensinados a não chorar, resistente em colocá-lo para fora para esconder os seus sentimentos, caso contrário serão vistos como fracos ou suaves. Através da construção de calos nos nossos corações, os homens duros (e algumas mulheres também) pensam que nos protegem ao não serem emocionalmente feridos.
Mas não são assim os hebreus, especialmente os homens. Eles não estavam sós com medo de chorar, mas suas lágrimas eram sacramentos do amor, e o quanto mais completo o copo de lágrimas de uma pessoa, significava o quanto mais uma pessoa era admirada e estimada.
Algumas pessoas choram mais do que outras. Contudo, há quem diga que a quantidade de choro depositado no vaso de lágrimas indicasse com plenitude o que realmente esta passagem bíblica quer dizer: “o meu cálice transborda” (Sl 23:5).
De acordo com a Pastora Nayra Pedrini, mulher que esteve em Israel e profunda conhecedora da palavra de Deus, pesquisas arqueológicas encontraram um vaso muito usado pelos judeus, no primeiro século, no tempo do ministério de Jesus.
Este vaso era chamado de vaso das lágrimas. Todo judeu possuía um vaso deste, o bocal deste vaso era estreito o suficiente para que o queixo da pessoa encaixasse. No momento que estivesse orando e chorando as lágrimas rolariam para dentro deste vaso onde seria armazenada. Eles costumavam guardar suas lágrimas e levá-las a sepultura quando morressem como lembrança de todos os momentos dolorosos.
O choro da pecadora descrito em Lucas 7:38, há quem diga, que por mais que ela chorasse não daria para regar de forma tão abundante, por esta razão, os pesquisadores dizem que ela derramou sobre os pés de Jesus o seu vaso de lágrimas.
Verteu aos pés de Jesus todas as suas dores, todas as lágrimas que havia armazenado naquele odre. Esta mulher entendeu que não precisava guardar mais as feridas, todas poderiam ser colocadas diante dAquele que poderia curar, salvar e restaurar.
Esta mulher foi na pessoa certa depositar com toda a sua fé, a sua amargura e toda a sua lágrima do passado. E ela saiu dali com os pecados perdoados por Jesus e confiante que a partir daquele momento podia cantar o salmo 23:
“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas [as águas de lágrimas que ela tinha derramado nos pés de Jesus, o Mestre começa a retribuí-la com a apresentação de uma “água viva” que Ele havia oferecido à mulher samaritana]. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.”
Após ler a explicação da Pastora e meditar várias vezes na passagem, começo a crer que ela levou o seu vaso de lágrimas não para a morte como normalmente as pessoas que o tinham faziam e sim para a pessoa que lhe daria vida. Penso também, que esta mulher não chorou aos pés de Jesus o suficiente para lavar os seus pés e sim que ela completou o choro atual com o choro retido no vaso e lavou os pés do mestre com grande fé e confiança de que poderia ser restaurada pelo Messias. Para finalizar, digo que Ele a restaurou e a declarou:
“E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.” (Lc 7:50)
É bem provável que você não possua nenhum recipiente que esteja guardando as lágrimas que você já derramou em toda a sua vida. Mas eu quero te dizer que existe uma pessoa que pode fazer como fez com a mulher pecadora e declarar para sua vida: Homem vai em paz, mulher vai em paz. Experimente agora compartilhar com Jesus do seu vaso simbólico e invisível vaso cheio de lágrimas e peça a Ele para ser o seu ajudador neste momento que você está passando.
Se puder e quiser faça essa oração: Pai eu já chorei muito e não tenho palavras para resumir a minha vida, me dá uma oportunidade de te tocar, de te sentir, de ouvir a Sua voz.

Tu verás o novo de Deus na sua vida. Oh, glória!

Bibliografia:

Veja em :


LUTHERAN CHURCH CHARITIES. History of the Tear Cup. Disponível em: http://lcc.lutheranchurchcharities.org/app/w_page.php?type=section&id=196. Saturday, March 4. Acessado em 22 de Janeiro de 2010.



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