segunda-feira, 14 de março de 2011



    A rejeição gera isolamento, aqueles que são feridos emocionalmente geralmente se fecham. Este é um processo interessante, pois a dor da rejeição é justamente devido ao fato de termos nos sentido negligenciados em um dado momento de nossas vidas, no entanto um mecanismo interno de proteção nos leva à nos fecharmos para não mais sermos feridos.

    Poderíamos chamar de “processo casco de tartaruga”, pois a tartaruga se esconde dentro de um casco sempre que se sente ameaçada.
    Esta barreira de proteção, este casco de retração se torna uma barreira intransponível não só em nível de relacionamentos com o próximo, mas em relacionamentos familiares, bem como no relacionamento com Deus.
    No antigo Testamento foi dada uma ordem em relação aos leprosos e aos que padeciam de fluxo de sangue… eles deveriam ser colocados para fora do arraial, para não contaminarem os outros, já que eram considerados imundos, (Nm. 5:1-4).
    Não precisamos remontar ao Velho Testamento para vermos a rejeição, minha mãe sempre conta, que tem vívidas recordações da sua infância, quando morava, no interior de São Paulo. Ela disse que todos os dias via leprosos passarem em frente a sua casa, eles usavam uma capa preta nas costas, um pano branco para cobrir o rosto só deixando os olhos de fora e panos brancos para cobrir suas mãos. Montados a cavalo saiam pelas ruas em busca de alimento nas casas, onde sabiam poder encontrar pessoas que não fugiriam diante desta figura bizarra.
    Minha mãe conta como minha avó se dirigia ao encontro destes homens e mulheres, para despejar alimento em suas vasilhas, mas nem todos tinham esta coragem, alguns lançavam à distância.
    Muitas pessoas lançam uma capa de proteção para cobrir as suas feridas, estas pessoas geralmente preferem manter um contato à distância com medo de serem mais rejeitados ainda. No entanto, ferida escondida é ferida não tratada, esta é uma situação crônica que se agrava com o decorrer do tempo.
    A lepra é uma doença de pele que entre outras coisas, causa a perda de sensibilidade à dor. Você poderia pensar que isto é algo bom, no entanto a dor é uma proteção, se sinto dor me afasto do perigo, mas o leproso começa a se ferir cada dia mais justamente pela falta de dor.
    Nos feridos de alma são desencadeados dois mecanismos, depende da personalidade da pessoa ou ela sofrerá de:

Hipersensibilidade ou insensibilidade.

    Tanto os que se ferem com muita facilidade, quanto àqueles que se tornam duros demais são reações não equilibradas consequência de feridas.
    Os hipersensíveis para chamar a atenção, caminham para a autodestruição, enquanto que os que se tornaram insensíveis caminham para a agressão, o final destes dois caminhos se convergem num único caminho chamado “destruição”.

    Os leprosos viviam em grupos, nós também quando rejeitados temos inclinação a buscar pessoas feridas como companheiras, para termos nossas feridas alimentadas e não tratadas ou confrontadas. Imagine o desastre, quando dois feridos se casam, justamente porque conhecem o código da rejeição.
    Foi desta forma que um grupo de homens feridos se juntou a Davi na caverna de Adulão, eles não chegaram isoladamente, vieram em grupo, eles já haviam se unido anteriormente. Mas felizmente, estes homens se dirigiram para o lugar certo, para o lugar de cura. Se fosse nos dias de hoje estes homens poderiam ter partido ou para a agressividade tornando-se homens duros, intratáveis, marginais, distante de suas famílias, “workacoholic”; ou então para a destruição em álcool, drogas... Mas aqueles homens dirigiram–se para as cavernas, para o esconderijo na rocha. Jesus é a nossa rocha, quando Nele nos refugiamos encontramos cura e descanso. Leia em que condições aqueles homens chegaram à caverna:

    “Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles…”. (1 Sm. 22:2)

    Quando, Davi olhou para aqueles homens, enxergou neles, o que ninguém havia visto, viu por detrás de todas aquelas feridas homens com grande potencial de guerra. Depois de curados permaneceu um grupo, mas agora um grupo unido pelo amor e não pela dor.

Geralmente as pessoas se afastam dos feridos dizendo:

    -“não gosto desta pessoa ela é muito estranha, muito ferida, muito agressiva, é uma pessoa muito difícil”.

    Mas os olhos de Jesus observam não as nossas atitudes ou reações, mas para o motivo que as desencadeou.
O que precisamos para sermos curados? É preciso sair do isolamento e dar um passo em direção a Jesus! Esta foi a atitude do leproso que leremos logo abaixo:

    “... Estando Ele (Jesus) numa das cidades, veio à Sua presença um homem coberto de lepra; ao ver Jesus, prostrando-se com o rosto em terra suplicou-lhe: Senhor se queres podes purificar-me.” (Lc. 5:12)

    Se ler Levíticos 13 verá que o leproso vivia fora da cidade, a presença dele no meio da multidão era inconcebível, pois poderia contaminar a todos. O grito, que ele teria que emitir ao se aproximar de alguém seria: “impuro”, saiam de perto de mim!!! No entanto, ele gritou: limpa-me , purifica-me , ele clamou pela cura.

    Qual tem sido o grito do seu coração? Afastem-se de mim ou Senhor Jesus cura-me?
     Aquele homem poderia estar tão assustado e retraído como um cachorro que já levou uma pedrada, que só em ver alguém se abaixar já sai correndo assustado. No entanto, aquele homem superou todos estes conflitos interiores e foi em direção a Jesus.
    A lepra tipifica o pecado, mas agora estamos vendo que a lepra também tipifica os feridos de alma.
    Você deve estar lembrado como se vestiam os leprosos no interior de São Paulo; capa e panos que os escondiam por completo. Mas agora, peço que você se se aproxime de Jesus, deixe-O ver o seu rosto, tire esta capa debaixo da qual você tem escondido suas dores e feridas, retire o pano que cobre as suas mãos e o seu rosto, tem escondido o seu potencial, o seu ministério, a sua capacidade de amar.
    A mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus e enxugou com seus cabelos, era rejeitada por todos (Lc. 7:38). A prostituição era uma forma de autodestruição, no entanto num gesto de coragem tirou sua capa, debaixo da qual se escondia do mundo e expôs todas as suas feridas diante dos olhos de Jesus. Esta mulher se aproximou de Jesus derramando o coração aos Seus pés, e foi exatamente desta forma, que recebeu não só a cura, bem como foi restaurada toda a sua capacidade de amar e confiar.

    O homem leproso, que acabamos de ler, superou a barreira do isolamento, e da mesma forma que a mulher pecadora se derramou aos pés de Jesus. Imagino esta cena, a multidão que apertava Jesus, ao ver aquele homem leproso se afastou petrificada de medo de se contaminarem. No entanto, Jesus ao invés de se afastar, foi ao encontro daquele homem doente não só devido a lepra que se alastrara sobre o seu corpo, mas sua alma estava tão devastada, quanto a sua pele.
    Aquele homem fora obrigado a morar longe de seus familiares, amigos. A solidão gritava dentro do se coração, mas agora ele havia resolvido dar um passo em direção a cura. Jesus olhou para aquele homem com amor e compaixão e se aproximou não só para curá-lo, mas para tocá-lo!!! O Senhor se aproxima de nós quando todos se afastam, Jesus toca em feridas que ninguém quer tocar.

Como precisamos do seu toque!
    O Senhor sabia que aquele homem precisava de um toque, toque de amor, quantos de nós somos carentes de um abraço, de um beijo! Tantos pais que não suprem esta carência dos filhos, quantos maridos não suprem esta carência de suas esposas, quantas esposas não suprem esta carência de seus maridos, quantas ovelhas não abraçam seus pastores... quantos pastores não abraçam as suas ovelhas .

  Quero dizer algo: muitas vezes um simples abraço é melhor do que muitas palavras. Estamos nos tornando uma sociedade fria, onde não há espaço para manifestações de carinho, mas Jesus sempre tem tempo para nos abraçar e nos tocar com Seu amor.

    “E Ele estendendo a mão, tocou-lhe dizendo: Quero, ficar limpo! E no mesmo instante lhe desapareceu a lepra“. (Lc. 5:13)

     Que toque precioso! Toque de amor, toque de aceitação, toque de cura! Se a sociedade te rejeita. Ele te ama, se seus pais, seu marido, sua mulher, seus amigos te rejeitam... Ele, no entanto te ama. Davi era desprezado por seus irmãos, no entanto foi amado, tocado e curado por Deus. Leia agora esta passagem comigo em (Mc. 1:41):

    “Jesus profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-O, e disse-lhe: Quero, fica limpo!”

     Lembra quando expliquei o que significa se compadecer? (leia a apostila “O poder de cura do Amor”). Jesus ficou profundamente compadecido, este é o tipo de amor mais profundo, é o identificar-se com a pessoa, sentir a mesma dor, é um tipo de amor que nos conduz a alguma ação. Naquele momento, Jesus olhou não para a pele daquele homem, mas olhou para a dor daquele coração, que vivia isolado de todo e qualquer tipo de convívio.
     Jesus estendeu a mão, o tocou e disse: “Quero, fique limpo!”
    O Senhor quer fazer o mesmo com você, então tire a capa, abra seu coração, deixe não só a pele a vista, mostre o seu coração, pois o Senhor está dizendo:

Eu quero te tocar, Eu quero te curar, Eu quero te restaurar!

    Depois do toque de Jesus, “no mesmo instante lhe desapareceu a lepra“. (Lc. 5:13).

    Basta um toque de Jesus para que toda a situação seja revertida, aquela pele com células mortas, reviveu no instante em que foi tocada por Jesus, a morte, não pode resistir diante do toque poderoso e curador do Senhor. Não importa se as suas emoções estejam mortas, não importa se você não tem mais capacidade de amar, diante do toque do Senhor tudo será restabelecido.
    No Antigo Testamento se um leproso quisesse passar pela cerimônia de purificação deveria obedecer alguns passos:

    Depois dos sacrifícios oferecidos, o Sumo Sacerdote deveria seguir estes passos:
- (Lv.13:14-18):
    “Tomará do sangue da oferta pela culpa, e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e sobre o polegar da sua mão direita e sobre o polegar do seu pé direito... Do restante do azeite que está na mão, o sacerdote porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito, em cima do sangue da oferta pela culpa; o restante do azeite que está na mão do sacerdote, pô-lo-á sobre a cabeça daquele que tem de purificar-se”.

    Dois elementos estavam presentes na purificação:

    O sangue é o óleo.



    O primeiro toque de Jesus sobre o coração daquele homem ferido, foi o toque do sangue, limpando a sujeira. Tirando tudo o que causou a abertura daquela ferida. Na parábola do bom Samaritano, vemos que o processo de cura foi o mesmo:

    “Certo Samaritano que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e vendo-o compadeceu-se dele. E chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhe óleo e vinho.“ (Lc.10:34)

    Sobre as feridas do homem foi colocado vinho e óleo. Quando o Senhor Jesus nos toca, o poder curativo do seu sangue fecha as nossas feridas, tira toda infecção. Primeiro o Senhor aplica o seu sangue curador, sangue derramado na cruz do calvário para curar todas as nossas dores, para em seguida derramar o Seu Santo Espírito trazendo renovação e restauração.
    O sangue foi colocado sobre a orelha direita, pois se nossos ouvidos não forem sarados rapidamente seremos feridos ou contaminados com aquilo que ouvirmos. O Senhor quer curar nossos ouvidos, tirar a hipersensibilidade dos feridos que sangram e se contaminam por tudo o que ouvem. Precisamos filtrar o que ouvimos, da mesma forma como escolhemos o que comemos o veneno e o amargo não podem penetrar em nossos ouvidos.

    “Porventura o ouvido não submete à prova as palavras como o paladar prova as comidas?” (Jó 12:11).


    O sangue também era colocado sobre o pé, isto significa um novo caminhar, não mais um caminhar de isolamento ou de destruição, mas um caminhar sadio.


    Em seguida o sangue era colocado sobre as mãos o que fala de um novo agir. A partir do momento em que o sangue nos cura, não mais precisaremos usar panos que escondam nossos talentos e embaracem nossos pés nos impedindo de ir ao encontro ao propósito de Deus para as nossas vidas.
    E por último o sangue era colocado sobre a cabeça, o que mostra que para haver cura total, necessário se faz uma renovação de mente. Os padrões de pensamento anteriores, pensamentos doentios, pensamentos de baixa auto-estima precisam ser removidos.

    Agora veremos mais uma vez Jesus diante de homens feridos. Jesus a caminho de Jerusalém, passou por Samaria e Galiléia.
    Estes dois lugares são muito significativos. Samaria era uma cidade ao norte de Jerusalém. Depois da morte de Salomão as 12 tribos foram divididas (1 Rs. 11:30), as tribos do Norte ou seja Israel (10 tribos). Israel liderado por Jeroboão se desviou da verdadeira adoração a Deus, passaram a adorar ao bezerro de ouro, os dias das festas foi mudado, a adoração era feita não mais em Jerusalém, mas em Betel e instituiu sacerdotes que não pertenciam a tribo de Levi (IRs. 12:28-31).
    Israel foi levado cativo em 721AC pelos assírios. Os assírios para destruírem a identidade do povo conquistado, levavam a maior parte do povo para o cativeiro, deixavam alguns na terra e traziam outros povos para povoarem a terra assolada e introduzirem uma nova cultura.

    “O Rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram em suas cidades.” (IIRs. 17:24)

    Os judeus que permaneceram em Samaria se casaram com estes colonos e passaram a adorar a seus deuses junto com a adoração a Deus:
    “De maneira que temiam o Senhor e ao mesmo tempo serviam seus próprios deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados“. (IIRs. 17:33)
    Esta era a razão dos samaritanos serem desprezados pelos judeus, pois as tribos do Sul (Benjamim e Judá) permaneceram fiéis a Deus. Os judeus passaram a considerar os samaritanos como “não judeus”, justamente por causa destes casamentos mistos.

    Depois das reformas do Rei Josias os samaritanos passaram por uma purificação e voltaram a adorar ao único Deus. Passaram a adorar a Deus no Monte Gerizim. Mas a segregação, o desprezo permaneceu, pois os samaritanos sentindo-se desprezados passaram a adorar no Monte Gerizim e a aceitar só os cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco).
    Até hoje existe cerca de 1000 samaritanos em Israel que permanecem fiéis a todos os seus costumes, inclusive sacrificando animais.
    Como os samaritanos eram considerados não judeus na época de Jesus havia muito preconceito. Eles não partilhavam de nada entre si, os judeus chegavam a usar expressões de desprezo para com eles, vemos em (Jo. 8:48), que quando queriam ofender alguém o chamavam de Samaritano, foi isto que fizeram com Jesus:

    “Porventura não temos razão em dizer que és Samaritano e tens demônio.”

    Muitos judeus rebeldes se refugiavam em Samaria, este fato ajudou a fomentar o preconceito. Os samaritanos, por sua vez, dentro da reação de proteção dos feridos decidiram rejeitar os judeus também. Se um judeu entrasse em Samaria e fosse comprar algo teria que lançar a moeda dentro de uma vasilha de água para que esta fosse purificada. Um samaritano ao ver um judeu passar pela sua cidade jogava palha nas marcas dos passos e depois ateava fogo para ser retirado todo e qualquer vestígio desta visita indesejável.
    Em (Lc. 9:52,53) vemos que os samaritanos não receberam a Jesus, e os discípulos que cresceram aprendendo a desprezar os samaritanos, inflamados com esta recusa da parte deles, queriam lançar fogo sobre a cidade. Foi por esta razão que Jesus na parábola do Bom Samaritano, usou a figura de um samaritano ajudando um judeu, para ensinar que amar ao próximo inclui amar nossos inimigos.
    Este é o tipo de amor, que o Senhor deseja que esteja presente em nossas vidas, amor que quebra barreiras de preconceitos, amor que não rejeita e não despreza.
    Agora sim você vai entender melhor o contexto de Jesus ter encontrado 10 leprosos, quando estava a caminho de Jerusalém passando por Samaria e pela Galiléia:

    “Ao entrar numa aldeia saíram–lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!” (Lc. 17:11-13)

    Este era um grupo diferente, formado por 9 judeus e 1 samaritano, acabamos de ver a rivalidade que havia entre estes dois grupos, no entanto a dor os unira. As barreiras do preconceito caíram por terra, e agora judeus e samaritanos recorreram juntos a Jesus.

    Este era um grupo de rejeitados e feridos, Jesus estava mostrando que rumo a Jerusalém, na nossa caminhada cristã, precisamos olhar para os lados, onde encontraremos pessoas feridas gritando a distância com medo de se aproximarem, gritando por ajuda.
    Existem várias formas de gritos de socorro, muitas vezes um telefonema, uma lágrima, o silêncio... precisamos estar atentos a todos os tipos de pedidos de ajuda.
    Jesus nunca deixa de escutar uma oração, um grito de socorro. Quando o Senhor viu este grupo à beira do caminho, se compadeceu, pois eram pessoas que nunca chegariam ao que Deus tinha reservado para as suas vidas caso não fossem curadas, pessoas que nunca poderiam chegar a Jerusalém, lugar de perfeita adoração. Jesus disse-lhes:

    “Ao vê-los disse-lhes Jesus; Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. Acontecendo que indo eles foram purificados. Um dos dez vendo que fora curado, voltou dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra, aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era Samaritano.” (Lc. 17:14-16)

    A cura destes leprosos foi diferente da cura anterior, aquele leproso sobre o qual falamos no início havia se aproximado de Jesus, se despojara completamente da sua capa; no entanto estes leprosos se escondiam, se mantinham a distância. O primeiro leproso havia mostrado fé, estes teriam que provar a fé e a confiança na palavra do Senhor, teria que obedecer sem mesmo terem tocados.
    Os 10 tiveram fé suficiente para saírem da presença de Jesus confiantes de que seriam curados, tendo tão somente a Sua palavra como garantia.
    A Palavra de Deus é suficientemente poderosa para curar e restaurar. No entanto depois que se viram curados no meio do caminho só o samaritano voltou para agradecer e adorar a Jesus. Os outros 9 leprosos estavam mais interessados na bênção do que Naquele que os tinha abençoado, estavam mais preocupados com a aceitação dos homens e consequentemente com a reintegração do que com um compromisso com Jesus.

    Quando o Senhor nos cura também espera de nós uma aliança de amor, um comprometimento de discípulo, um coração grato de adoradores. Os nove leprosos, não mudaram de estágio, quiseram parar na primeira experiência de cura, o samaritano quis dar um passo além. E você vai parar no primeiro passo?

    Deus tem grandes coisas para você, busque neste momento a cura, mas prostre-se aos pés de Jesus com coração de adorador, peça unção para ser instrumento de cura para outros!


Pastora Nayra Pedrini da Silva


Um comentário:

  1. AMEM, DEUS SEJA LOUVADO!! PELO SEU MINISTÉRIO GOSTEI MUITO E VOU PASSAR PARA OS MEUS AMIGOS QUE SOFRE REJEIÇÃO.

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