CASA DE PODER
Todos nós ansiamos por milagres em nossas vidas, mas para que isto aconteça precisamos examinar qual tem sido a nossa prioridade.
Jesus pouco tempo antes da sua crucificação subiu para Jerusalém na época da Páscoa. Ao entrar na cidade foi para o Templo, pois este era o lugar para onde todos os rabinos se dirigiam, na época das festas da peregrinagem, para ensinarem aos seus discípulos.
No Templo, Jesus contemplou uma situação triste, o local onde deveria estar sendo usado para ensinar a palavra estava ocupado por cambistas e por homens vendendo animais para o sacrifício. Jesus três anos antes no início do Seu ministério, também no período da páscoa havia purificado o Templo:
“Estando próxima à páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no Templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou a todos do Templo...” (Jo 2: 13,14,15)
Este segundo episódio foi reincidência no erro. Como disse anteriormente, o local onde estavam sendo vendidos os animais para o sacrifício da páscoa deveria estar sendo ocupado pelos mestres, pois durante as 3 festas da peregrinagem (páscoa, Pentecostes e Tabernáculo) o povo subia a Jerusalém para entregar os dízimos e ouvir aos mestres nos pórticos do Templo.
Esta era a grande oportunidade para ouvirem aos grandes mestres e aprenderem em profundidade a Palavra de Deus.
Na Festa da Dedicação (Hannuká) encontramos Jesus ensinando nos pórticos como os outros mestres:
“Celebrava-se em Jerusalém a festa da dedicação. Era inverno. Jesus passeava no Templo, no pórtico de Salomão...” (Jo 10: 22 e 23)
Interessante abrir um parêntese para refletirmos. Encontramos Jesus em todas as festas participando e ensinando como o costume dos judeus. Se as festas tivessem que ser abolidas, com certeza o Senhor nos falaria algo a este respeito. As festas foram estabelecidas como estatuto perpétuo, todas elas são sombras da obra de Jesus:
Pessach (páscoa) mostra Jesus como o cordeiro que nos livrou do Egito, Shavuot (Pentecostes) aponta para Cristo como a primícia sendo oferecida e enviando o Espírito Santo para ficar conosco, Sucot (Festa dos Tabernáculos) fala sobre o arrebatamento da Igreja na grande colheita.
Jesus veio para abolir tradições de homens, mas não para revogar aquilo que foi estabelecido como estatuto perpétuo. As festas foram estabelecidas como com a finalidade de nos ensinar os tempos e épocas proféticas.
Não estou dizendo com isto que precisamos celebrá-las, mas que precisamos entendê-las e dentro das nossas possibilidades na época das festas ensinar à Igreja todas as revelações contidas em cada uma delas.
Voltando ao Templo, o que Jesus estava condenando não era a venda dos animais, pois era necessário comprar animais sem defeito para oferecê-los como sacrifício. Jesus estava mostrando que a ênfase ao ensino havia cedido lugar para interesses próprios.
Os cambistas e os que vendiam animais estavam ocupando o lugar todo do Templo, estes homens estavam participando da obra, mas com intenção errada em seus corações.
Encontramos na Casa de Deus muitas pessoas que estão aparentemente envolvidas com a obra, mas com o coração inclinado para seus próprios interesses.
Não dar lugar prioritário para a Palavra e para a oração, é a ruína de qualquer pessoa. Uma pessoa com muitos dons, envolvida na obra, mas cujo coração não transborda com a Palavra de Deus, poderia ser comparado a uma casa luxuosamente decorada, mas sem colunas.
A queda desta casa é certa e o mesmo poderíamos dizer destas pessoas.
Em (Mt 7: 21,22 e 23) está escrito:
“Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus... muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor, porventura não temos nós profetizado em Seu Nome, e em teu Nome não expelimos demônios e em teu Nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi... Nunca vos conheci, apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade”.
Eddie Chumney em seu livro “A noiva de Cristo” (ainda não traduzido) diz que neste versículo temos duas palavras chaves: nunca vos conheci e iniquidade.
Conhecer em grego é a palavra gnosko cujo equivalente em hebraico é: yadah. Conhecer tanto em grego como em hebraico se refere a um íntimo conhecimento espiritual é a mesma palavra usada na Bíblia quando fala sobre matrimônio (conhecer, coabitar).
Jesus não conhece os que não O conhecem, ou seja, aqueles que não conhecem intimamente a Sua palavra.
A outra palavra chave é iniquidade em grego é anomalia:
-> a = não nomalia = lei, torah, portanto anomalia, ou seja, os que praticam iniquidade são os que a despeito de estarem na obra e operando com dons, não tem a Palavra de Deus em seus corações.
Os cambistas estavam trabalhando no Templo, mas sem o temor e o conhecimento do Senhor, a motivação eram os seus interesses próprios.
Foi exatamente neste contexto que Jesus os expulsou do Templo:
“Tendo Jesus entrado no Templo, expulsou a todos os que ali vendiam e compravam; também derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas” (Mt 22: 12).
O que será que Jesus encontraria ao entrar em nossas Igrejas hoje? O que está ocupando os púlpitos? O ensino e a palavra são prioridades?
Muitas igrejas estão vazias de poder, porque a reverência, o temor, o espaço para o ensino e a intercessão tem sido ocupado com projetos de homens.
Se a sua vida também está vazia de poder, seja sincero examine o seu coração, o que o Senhor Jesus encontra no seu interior? Quais são as suas prioridades?
Para uma vida de poder Jesus ensina o segredo:
“A minha casa será chamada casa de oração, vós, porém a transformais em covil de salteadores”.
Jesus estava citando (Is 56:7) onde está escrito:
“Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.
Quando a prioridade é dada à Palavra de Deus em nossas vidas e nas Igrejas, então a casa de Deus poderá ser chamada: Casa de Oração, lugar onde o Senhor nos alegra com respostas de oração, lugar onde todas as pessoas se dirigirão por saberem que o poder de Deus é operante, real.
Jesus usou ainda a passagem de (Jr 7: 9,11)
“Que é isso? Furtais e matais, cometeis adultérios e jurais falsamente, queimais incenso a Baal e andais após outros deuses que não conheceis... será esta casa que se chama pelo Meu Nome, um covil de salteadores aos vossos olhos? Eis que Eu mesmo, Eu mesmo vi isto, diz o Senhor”.
Com estas palavras em Jeremias conseguimos entender melhor a definição para covil de salteadores no nosso texto de (Mt 21: 13):
Jesus chama de salteadores aqueles que: “furtam, matam, adulteram, juram falsamente, queimam incenso a baal, andam após outros deuses e depois vão à casa de Deus como se nada tivesse acontecido”.
Podemos matar com nossas línguas, destruir pessoas e ministérios, podemos matar a unção com nossa língua deixando que murmurações e incredulidade saiam de nossos lábios. O adulterar não é só em relação à infidelidade conjugal, mas à infidelidade espiritual, ofertamos o melhor do nosso amor a coisas ou a pessoas que se tornam nossos Baal.
Baal significa “senhor”, portanto tudo aquilo que nos domina, que exerce um senhorio sobre nós, se torna um baal em nossas vidas.
A Igreja de Atos era uma Igreja com manifestação de poder porque era uma Igreja intercessora, o povo orava incessantemente, os apóstolos se dedicavam à palavra e à oração. Por isto a palavra de Deus era confirmada com prodígios, sinais e maravilhas.
A Igreja primitiva era uma Igreja santificada, consagrada, onde havia consistente ensino da Palavra e por esta razão as manifestações de poder eram freqüentes.
Guarde esta verdade em seu coração: Oração é sinônimo de poder e vitória!
Como lemos em Isaías, Deus nos alegra em seu santo Monte, na sua casa de oração, porque é um lugar de milagres, respostas, e vitória.
Jesus é a Palavra, se você precisa de algo sobrenatural na sua vida, dê espaço para a Palavra. A partir do momento em que o Templo foi purificado e Jesus (a Palavra) voltou a ser o centro, milagres começaram a acontecer:
Na Amplified Bible encontramos este mesmo versículo da seguinte forma:
Na Amplified Bible encontramos este mesmo versículo da seguinte forma:
“E os cegos e os coxos se chegaram à Ele nos pórticos e nos átrios do Templo e Ele os curou”
Quando os pórticos, lugar onde os rabinos ensinavam à palavra foi purificado e a prioridade voltou a ser Jesus, ou seja, o ensino, o templo voltou a ser lugar de oração e milagres.
“... Ouves o que estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: sim nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?” (Mt 21: 15)
Jesus citou o (Sl 8:2), para estes homens que possuíam alto conhecimento intelectual da palavra. Vamos ler esta passagem:
“Da boca dos pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazer emudecer o inimigo e o vingador”.
Portanto, depois da purificação do Templo, o louvor também foi restabelecido.
Jesus não repreendeu aos pequeninos que louvavam Ele queria nos ensinar, que o verdadeiro, perfeito, e poderoso louvor saem dos lábios, daqueles que testemunham e participam do mover de Deus, daqueles que como crianças aceitam o novo de Deus. Jesus em outra ocasião disse:
“Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18:3)
Os escribas e fariseus estavam presos a tradições, dogmas, conhecimento intelectual. No entanto, as crianças não são presas a conceitos ou preconceitos são abertas para o ensino. Perdoadoras, dependentes, ensináveis carinhosas, humildes, confiantes, abertas para o novo.
Estas são as qualidades que precisamos para experimentarmos o poder, e a realidade da Palavra de Deus em nossas vidas.
No (Sl 8:2) no lugar de louvor encontramos: “da boca dos pequeninos e crianças de peito suscitaste força”, portanto o louvor está sendo usado como sinônimo de força.
Este louvor é a derrota dos nossos inimigos, o louvor nos lábios dos que confiam mesmo em tempo de crise:
“Faz emudecer o inimigo e o vingador!”
Esta foi à vitória de Josafá , quando enquanto eles cantavam e louvavam, o Senhor colocou emboscadas para seus inimigos e os desbaratou.
Aquelas crianças louvaram diante de Jesus, quando você louva confiante na Palavra de Deus mesmo frente ao inimigo, estes são desbaratados e os milagres são liberados.
Quando o poder, a autoridade, e os milagres são restaurados em nossas vidas, é porque “o reino de Deus está perto de nós”. (Lc 10:8, 9).
O reino de Deus é a sua vontade em manifestada em nossas vidas, o reino de Deus é: cura, proteção, libertação, provisão.
Quando o reino de Deus se torna realidade em nós, então o dedo de Deus começa a operar maravilhas.
Para que o reino de Deus se manifeste em nossas vidas, precisamos purificar nossos corações, dar prioridade a Palavra, restabelecer nossa vida de oração e nos submetermos ao Senhorio de Deus.
“Deu a Moisés as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”.
Ao encravar as Suas palavras em tábuas de pedra, o Senhor estava mostrando como as Suas poderosas palavras seriam um dia encravadas em nosso coração. O dedo de Deus, o poder de Deus gravou as palavras na pedra, da mesma forma como o Seu dedo encravou-as em nossas corações, palavras poderosas, que liberam o poder de Deus quando as proferimos.
Jesus disse o seguinte se referindo ao dedo de Deus:
“Se, porém Eu expulso os demônios pelo Dedo de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Lc 11: 20)
Demônios foram expulsos pelo dedo de Deus, o dedo de Deus é a força do Espírito Santo mais o poder da Palavra, o dedo de Deus é o poder e autoridade restaurados em nossas vidas através da obra de Jesus na cruz do calvário.
Lemos em Êxodo que foi o dedo de Deus que confundiu os magos de faraó. Nas duas primeiras pragas os magos imitaram os sinais de Deus, mas quando chegou a praga dos piolhos não puderam reproduzi-la sendo obrigados a confessarem:
“E fizeram os magos o mesmo com suas ciências ocultas para produzirem piolho, mas não o puderam… e então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus” (Ex 8: 18,19)
Foi a combinação do poder de Deus com a Palavra que enfraqueceu os poderes demoníacos dos magos, foi também com este poder que demônios foram expulsos no ministério de Jesus.
Quando Jesus disse;
“A minha casa será chamada, Casa de oração”.
Ele não só estava se referindo ao fato de que a Igreja deve ser um lugar onde as pessoas se dirigem com a certeza de que encontrarão o poder de Deus em ação, mas Jesus estava se referindo às nossas vidas também como canal de benção para outros.
Nós somos chamados de Casa Espiritual (Hb 3: 16).
“Cristo, porém como Filho sobre a sua casa, a qual casa somos nós”.
Ser casa de oração significa ter um relacionamento de íntima comunhão com Deus, ter o privilégio de abrigar em nossos corações a vara, o maná, às tábuas, a menorá... Em outras palavras abrigar em nossas vidas o poder, a autoridade, a luz de Deus tendo o privilégio de sermos cobertos pela shekiná de Deus.
Deus ordenou que o tabernáculo fosse construído após a libertação do julgo egípcio, o Primeiro Templo foi construído durante o reinado de Salomão, depois que Deus deu “descanso de todos os inimigos”.
Posteriormente o Segundo Templo foi construído após a libertação do cativeiro Babilônico. Cada construção foi usada por Deus para nos mostrar qual é a Sua vontade para as nossas vidas.
Quando o Senhor ordenou que o tabernáculo fosse construído, estava nos mostrando que a Sua vontade é andar e habitar em nosso no meio.
Hoje o Espírito de Deus, que é o dedo de Deus habita em nós e em nosso meio.
O primeiro Templo construído por Salomão com toda a sua magnificência, fala das riquezas dos dons, sabedoria, e glória que recebemos de volta com a obra de Jesus na Cruz.
Deus não quer que tenhamos tão somente dons, mas que sejamos frutíferos. De nada adianta os dons sem os frutos do Espírito.
Deus quer que reflitamos uma glória interior e não tão somente um esplendor externo. O Pai quer que os mesmos sentimentos de Cristo estejam em nossas vidas, Eles quer ver a humildade, a obediência e o amor de Cristos refletidos em nós.
O segundo Templo foi ampliado e embelezado por Herodes.
Na época do ministério de Jesus esta reforma já havia sido realizada e nesta apostila vimos que de nada adianta o esplendor de grandes empreendimentos se a prioridade não estiver sendo dada à oração e à Palavra.
Os dois primeiros templos e o tabernáculo foram construídos após a libertação de cativeiros e de inimigos.
Em Ezequiel 40 encontramos a descrição do terceiro Templo que será edificado quando um tratado de paz for feito entre o anticristo e Israel por um período de 7 anos, e na metade do tempo deste acordo ele:
“Fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares...” (Dn 9: 27)
Para que faça cessar os sacrifícios e as ofertas o Templo terá que estar erigido.
Hoje por um grupo de Rabinos Ultra ortodoxos já existe um movimento neste sentido, eles encontraram a solução para a construção do terceiro Templo sem que a Meca = Domo da Rocha, seja destruída.
Descobriram que as medidas dadas a Ezequiel, (em Ez 40:2), onde Ezequiel diz ver “um como edifício de cidade”, eles chegaram à conclusão que este edifício é a Mesquita Domo da Rocha e as medidas do Templo se encaixam perfeitamente neste espaço.
Este grupo está pronto para aceitar como Messias e líder, aquele que conseguir este acordo de paz com os árabes.
Já existe em Israel uma escola rabínica que está preparando sacerdotes para o terceiro Templo, ensinando como ministrar no Templo.
Os vasos sagrados e as vestes dos sacerdotes já foram confeccionados. Já existe uma equipe de engenheiros e arquitetos que refizeram não só a planta que você está vendo acima, mas que estão preparados para trabalharem na edificação.
O cenário está pronto, mas a Igreja será arrebatada antes do anticristo se manifestar, só estou mostrando que existe uma urgência em nos prepararmos e trabalharmos para o Senhor. Muita coisa tem para ser feita: precisamos evangelizar precisamos nos submeter ao tratamento de noiva porque Cristo vem buscar uma noiva sem mancha, sem ruga, sem mácula. Precisamos nos preparar para o Grande avivamento que vai varrer a terra.
Como vimos todo Templo foi erigido após uma grande libertação, e no momento em que este projeto se tornar realidade seremos arrebatados “porque seremos guardados da hora da provação”.
Nós somos o terceiro Templo espiritual, estamos sendo edificados e ligados pelo amor, Templo glorioso, templo poderoso, onde o dedo de Deus se manifesta.
Deveríamos ficar atentos para a movimentação na terra, o Senhor está com pressa. Com a mesma rapidez com que estamos assistindo ao desenrolar dos cumprimentos proféticos, o Espírito está trabalhando em nós, que somos Templo vivo do Senhor, Casa de Oração.
Na descrição do capítulo 47 versículo um, Ezequiel viu que saiam águas do limiar do Templo, águas que saiam do santuário (Ez 47: 12) rio saia do trono de Deus.
Na descrição do capítulo 47 versículo um, Ezequiel viu que saiam águas do limiar do Templo, águas que saiam do santuário (Ez 47: 12) rio saia do trono de Deus.
Nós que somos casa espiritual, se ligados ao trono por uma vida de oração e um coração cheio da Palavra, seremos canal para que estas águas fluam através das nossas vidas. Você será um canal de benção para muitos, através da sua vida fluirão águas que curam, restauram, fortalecem e refrigeram.
Escolha dar prioridade para a Palavra e veja as águas fluírem em sua vida e o dedo de Deus operar sinais e maravilhas.
Pra. Nayra Pedrini da Silva
Pra. Nayra Pedrini da Silva
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